terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ausência de Deus

Alemanha – Inicio do século 20

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"

Um aluno respondeu com grande certeza:
-Sim, Ele criou!

-Deus criou tudo?
Perguntou novamente o professor.

-Sim senhor, respondeu o jovem.

O professor indagou:
-Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:
-Posso fazer uma pergunta, professor?
-Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
-Professor, o frio existe?
-Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?
Com uma certa imponência rapaz respondeu:
-De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

-E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante: Existe!

O estudante respondeu:
-Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

Continuou:
-Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
-Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:
-Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!

Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:
-O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.
Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça
permanecendo calado… Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?


E ele respondeu:

ALBERT EINSTEIN, senhor!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Da-me o que me mandas, e mandas o que queiras de mim...

16O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz, e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”. 17Daí em diante Jesus começou a pregar dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.
18Quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores.19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram.
21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram. 23Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo. Mt 4, 16-23.



  Esse trecho do Evangelho de São Mateus, é lindíssimo! Na simplicidade de Cristo, ele apenas diz: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”.  E o mais bonito, foi que Simão e André, não pensaram duas vezes antes de largar tudo e seguir Jesus, um cara que eles não conheciam, natural de Nazaré, cidade que não tinha boa fama, e não disse nada de muito majestoso a eles. Naquelas poucas palavras extremamente objetivas, Jesus revelou a vocação dos seus primeiros Apóstolos, e inclusive, três dos quais vieram a ser os mais íntimos Dele, Pedro, Tiago e João. 
  Esses foram os primeiros a serem chamados, e até hoje Cristo chama à felicidade, mas o mundo causa muita interferência na voz de Deus, se não tivermos um coração disposto a ouvir, um coração disposto a obedecer, fica realmente, difícil fazer alguma coisa... A Simples Oração do Pai Nosso nos diz muito sobre vocação e chamado, nela nos submetemos a Vontade do Pai que está no Céu, assumimos um coração humilde e satisfeito e disposto a perdoar, somos então "chamados" a viver isso. 
  Muitas vezes em nossas vidas, tememos a vontade do Pai, tememos por não conhece-la, aí entra a fé e a confiança.
Viver, é Cristo, sem Ele não há felicidade, não há mansidão... Jesus nos é sublime a cada experiência. 
Seja a sua missão qual for; ajudar os pobres, sejam eles pobres socialmente, fisicamente ou espiritualmente, siga, entregue-se, e encontre a verdadeira felicidade!


Confia em Mim

Vida reluz
Composição: Cristina de Pádua Lorençoni
Vem que a tempestade já não pode te abalar
A segurança em meu barco encontrarás
Confia em mim o meu amor te abrigará
Sei que angustiado o coração se endureceu
mas eu entendo tudo o que te aconteceu
Ainda é tempo de voltar para o teu Deus
Não tenhas medo pois eu estou aqui é o teu Senhor quem diz
Quero guiar os passos teus
Vem entrega-te então farei morada em teu coração
E quando anoitecer cansado eu te encontrar
No silêncio teu eu irei te consolar
Nos braços meus descansarás
Forças te darei
Forças te darei




Caritas Crisiti Urget Nos! 

sábado, 22 de janeiro de 2011

Silêncio!

 Mesmo em uma conversa, simples com um amigo, as vezes é preciso silenciar. Mas a nós foi dada a Graça de um Silêncio mais profundo, um silêncio que cala os sentidos, o corpo, a imaginação e a mente, um silêncio que cala o coração. Quando nos calamos, é possível que escutemos, ao silenciar Nosso Senhor nos fala, as vezes queremos respostas de perguntas retóricas, ou queremos que Ele responda algo que já sabemos. 
Insistimos em dizer que não escutamos, que estamos surdos, a culpa nunca é nossa. Silênciar é abrir o coração para Deus! 
Jesus é um cara humilde, manso, suave e sublime, chega sem alarde e em silêncio, sua voz é em um tom baixo e sereno, nunca que no turbilhão do dia-a-dia, iremos escutar verdadeiramente o que Ele tem a nos dizer, e muito menos quando a nossa vontade grita, abafando a voz Dele em nosso coração. 
Esperimente! Esperimente a paz, a mansidão o silêncio, abra seu corpo, coração, mente e espírito ao Deus Manso e Humilde de Coração. 
Deus nunca pensa na Graça pela metade, e para nos auxiliar, deixou-nos o exemplo da Bem Aventurada Maria, Nossa Senhora do Silêncio. 
O Segredo de Maria? Calese e reze! Não há muito o que dizer, cabe a nós baixar a "crista" e o nariz e reconhecer nossa humildade perante Jesus Cristo. 
Ninguém melhor do que aquela, que silênciou na presença do Deus Eterno, Maria, é o nosso maior exemplo de como seguir, agradar e viver conforme o Amado Jesus, fica aí, a sujestão a oração a Maria Mãe do Silêncio:

Virgem do Silêncio

Toca de Assis

Nossa Senhora Virgem do Silêncio,
Quero sempre te amar,
Deitar no teu colo, sentir teu perfume,
Teu carinho materno ganhar.

Lágrimas de sangue nos teus olhos,
Estígma e martírio da alma.
Mãezinha minha vida,
Pra igreja quero consumir.
Quero estar ao teu lado na cruz
Sofrendo as dores de Jesus
E dizer que na loucura da cruz vou seguir
                                                                                                                                     Paz e Bem!

São Vicente Rogai por Nós!!


Pallotti nasceu no dia 21 de Abril de 1795, e foi o terceiro dos dez filhos de Madalena e Pedro Paulo Pallotti. Aos doze anos, pôs-se sob a direcção espiritual do Pe. Bernardino Fazzini, que soube comunicar-lhe os valores fundamentais da vida Cristã e ao mesmo tempo, percebeu a têmpera daquele que lhe era confiado, sabendo não extinguir o Espírito, mas acompanhando com cuidado os movimentos e inspirações da graça, daquele que, aos olhos de um desavisado, poderia parecer um exagerado, mas que, diante de um homem de fé, apareceu como o que na verdade era: um jovem com uma sede grandíssima de Deus. Fazzini foi o seu confessor durante trinta anos, até sua morte em 1837. A princípio, ao lado de sua grande piedade, o menino apresentava notáveis dificuldades nos seus estudos.  É atribuída a uma novena ao Espírito Santo, e é claro, a seu empenho nos estudos, a mudança deste quadro.
Além disso, Pallotti se distingue também pelas suas obras de caridade: socorre os enfermos, os encarcerados, órfãos e as viúvas. Funda institutos para acolher meninas abandonadas, dedica-se à educação dos jovens. Fundou escolas nocturnas para os pobres artesãos. Ao director espiritual e àqueles que o queriam ainda em vida, por ocasião de sua última doença, o Santo res­ponde: –“Por caridade, deixem-me ir onde Deus me chama”. Ele morreu na noite do dia 22 de Janeiro de 1850 na casa junto à Igreja San Salvatore in Onda, Via Pettinari, em Roma. A multidão comovida e aflita se reúne para dar a última saudação ao tão amado sacerdote.

Em 1887 Leão XII o declarou venerável. Em 1932 Pio XI proclamou a heroicidade de suas virtudes. Em 22 de Janeiro de 1950, no centenário de sua morte, Pio XII o proclamou Beato dando-lhe o título de “honra e decoro do clero romano”. Durante o Concílio Vaticano II, a 20 de Janeiro de 1963, presentes centenas de bispos, João XXIII o inscreve no álbum dos santos.

"Para as células de Evangelização:
João Paulo II disse certa vez aos jovens que a nossa geração precisa de “santos de calça de ganga (Jens)”. Pallotti talvez diria hoje: “…precisamos de apóstolos de calça de ganga”. Quais são as características do apóstolo de hoje? Estou disposto a sê-lo?"
Pe. Marcelo
 
 
Vicente Pallotti, pai da Família palotina, nos pregou com sua vida, a maneira de Cristo de servir, de maneira humilde e virtuosa. 
Muito se falaria da vida dele, é um santo com alma franciscana e espírito missionário, apesar de nunca ter saido de Roma, hoje temos palotinos que vivem a propagar o Evangelho, com alegria e sorriso largo nos cinco continentes, e a cada dia a Família Palotina cresce na fé e caridade! São Vicente, nos inspira ao amor e ao serviço de
Deus pelo próximo! Que vivamos segundo o carisma deste veneravél homem, e que a oração de Vicente Pallotti, nos ajude a viver a fé e a caridade, nos dias de hoje, que é um fato difícil.
Renato Vieira


Apelo de são Vicente Pallotti ao povo:
Todos, grandes e pequenos, formados, estudantes, operários, ricos e pobres, padres leigos, religiosos e seculares, comerciantes e empresários, funcionários, artistas e artesãos, comunidades e indivíduos.  Cada qual no seu próprio estado, na própria condição, de acordo com os próprios dons, podem dedicar-se às obras do APOSTOLADO CATÓLICO para reavivar a fé e reacender a caridade e  propagá-las em todo mundo. (Apelo de São Vicente Pallotti ao povo de Roma, 1835)”.